Ultimamente, existem muitas empresas e multinacionais que estão vendo como é cada vez mais comum receber um Ataque DDoS, Negação de Serviços Distribuída, aos seus servidores. Basicamente, com esse ataque, o que se busca é realizar um número impressionante de solicitações de acesso, quanto maior o número, mais chances de sucesso, para um único alvo. Devido a esta ação, o servidor ou destino em questão entra em colapso, pois não pode processar todos eles de uma vez e deixa de estar em serviço.
Como você pode ver, é uma técnica que a priori é muito simples de usar e geralmente é a escolhida como primeira opção pelos cibercriminosos que buscam fazer um determinado servidor parar de funcionar. De acordo com o último relatório publicado por Redes Arbor, empresa especializada em segurança, durante o primeiro semestre de 2016, os ataques DDoS aumentaram consideravelmente em relação ao ano passado. Por sua vez, a taxa de transferência de dados também aumentou, superando inclusive o recorde anterior que data de 2015 quando a taxa era de 500 Gbps. O novo recorde foi estabelecido no 579 Gbps.
Ataques DDoS a cada ano se tornam mais fortes e frequentes.
Como não poderia ser diferente, um dos últimos ataques DDoS produzidos tem como alvo direto os servidores Pokémon GO, o que causou grandes problemas de conexão para os usuários, desaceleração dos processos de carregamento e congelamento durante o jogo. A quantidade de ataques produzidos em uma semana foi de 124.000, enquanto os alvos preferenciais estão em países como China, Coréia e Estados Unidos.
Como pode ser lido no relatório:
DDoS ainda é um tipo de malware comumente usado devido à fácil disponibilidade de ferramentas muito baratas ou gratuitas que permitem iniciar o ataque. Isso levou a um aumento na frequência, no tamanho e na complexidade dos ataques nos últimos anos.
Como um detalhe final, diga-lhe que ataques tão grandes quanto aquele que estabeleceu o registro de transferência de dados geralmente não são comuns, de fato, o 80% deles são geralmente de pequeno a médio porte.
Mais informação: ZDNet