Há muito tempo vimos como a tecnologia de reconhecimento facial está ganhando presença. Não só em telefones celulares, mas também em outros usos, como segurança. Por exemplo, a Polícia Galesa utilizou-o na final da Liga dos Campeões do ano passado. Graças a esta tecnologia, eles são capazes de identificar pessoas perigosas ou que procuram.
Embora muitos critiquem o bom funcionamento do reconhecimento facial. Algo que será questionado novamente com os números de eficácia nesta final da Champions League. Já que a taxa de acerto foi de apenas 7%, com mais de 2.000 falsos positivos. Alguns dados que não inspiram muita confiança.
A polícia utilizou este sistema durante a final do torneio. Um total de 173 alertas positivos. Embora o destaque seja que havia 2.297 falsos positivos. O que nos leva a essa taxa de acerto de 7% que discutimos. Mas a polícia galesa afirma estar satisfeita com a operação. Desde então, graças a essa tecnologia, eles conseguiram 450 prisões em vários casos.
O objetivo do reconhecimento facial é criar um algoritmo no qual retratos de pessoas perigosas ou pessoas a serem observadas são enviadas. Dessa forma, o algoritmo será capaz de localizar essas pessoas. Além de poder identificá-los na torcida em eventos como a Liga dos Campeões. Isso acelera muito o processo de localização.
Apesar do número de falsos positivos desse reconhecimento facial, a polícia diz que é comum nesses tipos de sistemas. Mas com o passar do tempo eles estão melhorando. Então esse número vai diminuindo aos poucos. Além disso, também comentam que as imagens fornecidas pela UEFA e Interpol eram de baixa qualidade.
Eles também estão cientes de os problemas e preocupações que o reconhecimento facial gera em termos de privacidade. Por isso, eles esperam que sejam introduzidos mecanismos para regular isso e obter um equilíbrio. O que está claro é que não é a última vez que vamos ouvir falar desses problemas.