Pensando especialmente nos idosos e nos pacientes com Parkinson, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Houston desenvolveu um cinto inteligente que reduz o risco de quedas facilitando que eles possam manter o equilíbrio.
Este novo acessório funciona por meio de vibrações e em conexão com um aplicativo instalado no smartphone, sendo de grande ajuda para quem sofre de problemas de equilíbrio, pois evita quedas e todos os problemas que podem resultar delas, inclusive a morte.
The Smarter Balance System, outro avanço em tecnologia e saúde
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Houston (Texas, Estados Unidos) desenvolveu o chamado "Smarter Balance System", um sistema que consiste em um aplicativo para smartphone e um cinto inteligente que vem equipado com sensores capazes de registrar os movimentos das pessoas e enviar vibrações que os guiarão através de uma série de exercícios de equilíbrio.
O sistema pode ser de grande ajuda, principalmente no caso de pessoas idosas e / ou portadores de Parkinson (essa doença costuma se manifestar em uma idade precoce, lembre-se do caso do ator Michael J. Fox), mas também para quem sofre de problemas relacionados à sua capacidade de equilíbrio.
Alberto Fung, um dos pesquisadores da equipe da Universidade de Houston, explicou que o aplicativo móvel registra os movimentos do paciente e, com base nisso, gera um "movimento personalizado para a inclinação do seu corpo com base nos seus limites individuais de estabilidade", de tal forma que o sistema age quase como se fosse um fisioterapeuta.
Além disso, o sistema também disponibiliza um guia visual na tela do smartphone, e registra a atividade do paciente em um servidor online para que seu médico ou terapeuta possa realizar um monitoramento remoto de seu progresso, ajuste os exercícios e assim por diante.
Beom-Chan Lee, outro pesquisador da equipe, afirma que o objetivo é ajudar a melhorar a qualidade de vida "melhorando a estabilidade postural, reduzindo o número de quedas e aumentando sua confiança nas atividades diárias". De acordo com Lee, os pacientes de Parkinson que participaram de um estudo doméstico de 6 semanas mostraram "melhorias notáveis".