Esta CPU pode dar vida a um computador com 200.000 núcleos

CPU da Universidade de Princeton

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Princeton acabaram de surpreender a comunidade com a criação de um Chip de código aberto com base no Arquitetura SPARC que tem nada menos que 25 núcleos. Até agora tudo é mais ou menos comum, embora este projeto realmente se destaque por uma característica mais do que interessante por ser escalável, algo que permitiria ser alocado no futuro a um computador com 200.000 núcleos.

Este chip foi batizado por seus criadores com o nome de Piton e foi projetado com o único objetivo de ser especialmente flexível e facilmente escalável de forma que, antes um produto comercial, muitas dessas CPUs podem ser usadas juntas em servidores e data centers que requerem um alto grau de processamento paralelo de dados desde o início.

Pesquisadores da Universidade de Princeton nos surpreendem com uma ideia interessante para uma CPU flexível e escalável.

Esta funcionalidade é dada justamente pela utilização da arquitetura SPARC já que, ao contrário das utilizadas atualmente por diferentes empresas como a ARM que podem ter muito mais projeção, para este projeto os seus criadores decidiram basear-se num design OpenSparcGenericName, que por sua vez nada mais é do que uma versão modificada do processador OpenSparc T1 da Oracle.

Entrando em um pouco mais de detalhes, descobrimos que os desenvolvedores deste chip peculiar usaram um Topologia de matriz de núcleo 5 x 5, cada um operando a 1 GHz. Um projeto que é especialmente interessante devido à escalabilidade que aparece quando você precisa compartilhar a memória DRAM ou diretamente o armazenamento disponível.

Para comunicação entre núcleos, está comprometida com integração de um pequeno roteador em cada um, algo que por sua vez torna este design um dos mais interessantes na área de código aberto. Estamos falando de uma CPU equipada com 460 milhões de transistores, cifra que ainda está longe dos 8.000 milhões que os processadores Intel ou NVIDIA possuem, por exemplo, algo que, entre outras coisas, se deve aos processos de fabricação utilizados desde então, embora grandes fabricantes trabalham a 14 ou 16 nm. Pesquisadores da Universidade de Princeton usaram uma escala de 32 nm.

Mais informação: pcworld


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