A inteligência artificial vem para o design de novos medicamentos

medicamentos

Até hoje falamos sobre Inteligencia artificial é fazê-lo, sem dúvida, sobre um dos temas mais recorrentes no mundo do design de software e hardware, não em vão praticamente todas as universidades e centros de pesquisa e desenvolvimento têm especialistas trabalhando no assunto, sem falar que, nós somos falar sobre isso hoje pode ser um dos empregos mais bem pagos do mundo da computação.

Longe de tudo isso, a verdade é que aos poucos o tema da inteligência artificial vai se impondo em praticamente todos os setores relacionados, por exemplo, à informática, à internet das coisas ou às redes sociais, para citar alguns dos setores onde parece que qualquer usuário, embora às vezes sem saber, utiliza esse tipo de plataforma de software. Neste ponto, deve-se notar que não apenas nesses setores a inteligência artificial está sendo imposta, mas aos poucos está avançando em outras áreas científicas como, neste caso, o desenvolvimento de novos medicamentos.

Inteligencia artificial

Uma equipe do MIT conseguiu projetar um software capaz de criar novos medicamentos

Um dos principais problemas do setor farmacêutico, se é que se pode chamar assim, é que ainda é necessário o desenvolvimento de novas moléculas, algo necessário para criar novos medicamentos, é realizado manualmente. Um processo que curiosamente é o mesmo para criar um medicamento completamente novo e uma evolução de um existente para melhorar suas propriedades.

Basicamente e sem entrar em muitos detalhes, o que os químicos fazem nesse tipo de processo é selecionar uma molécula cujo potencial é conhecido para combater uma doença muito específica. Uma série de ajustes manuais são realizados nesta molécula já selecionada para potencializar seus efeitos. Lamentavelmente essa tarefa geralmente leva muito tempo para os químicos envolvidos pois, depois de todo esse trabalho, não obtive os resultados esperados.

química

Este software pode economizar muito trabalho para os químicos envolvidos no desenvolvimento de um novo medicamento.

Como você pode ver, até agora o trabalho de um químico ao projetar um novo medicamento era uma tarefa que poderia ser bastante frustrante, pelo menos até agora. Digo isso desde o Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial em um trabalho conjunto com o Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação, ambos pertencentes ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiram desenvolver um software capaz de automatizar o processo de design de medicamentos por meio do uso de sistemas de aprendizagem automatizados.

Durante os primeiros testes realizados com este novo software, capaz de selecione moléculas com potencial para combater uma determinada doença com base nas propriedades desejadas do medicamento para modificar estruturas moleculares do mesmo para atingir a maior potência possível, permanecendo quimicamente válido.

Nas palavras de Rob matheson, Médico do MIT:

O modelo basicamente pega dados da estrutura molecular de entrada e cria diretamente gráficos moleculares: representações detalhadas de uma estrutura molecular, com nós representando átomos e arestas representando ligações. Você divide esses gráficos em grupos menores de grupos funcionais válidos que você usa como 'blocos de construção' que o ajudam a reconstruir com mais precisão e modificar melhor as moléculas.

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Ainda faltam muitos meses de trabalho para fazer o software funcionar sem problemas

A parte negativa deste projeto é que é apenas um trabalho que ainda tem muito desenvolvimento pela frente. Mesmo assim, é especialmente surpreendente que este novo software tenha alcançado resultados muito mais eficazes do que outros sistemas projetados para automatizar o processo de design de medicamentos, uma vez que todas as moléculas criadas durante os testes eram válidas, enquanto outros modelos amplamente aceitos, tem uma taxa de validade de 43%.

Nas palavras de Wengong jin, Aluno de doutorado no Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT:

A motivação por trás disso foi substituir o processo ineficiente de modificação humana de projetar moléculas por iteração automática e garantir a validade das moléculas que geramos.


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