Evil Dead: The Game, uma lufada de ar fresco para o gênero [Análise]

Evil Dead traz para os dias atuais uma saga totalmente descarada que inevitavelmente lembra aquela que Sam Raimi tirou do chapéu com sua trilogia de filmes nos anos oitenta, além de um último em 2013. Uma mistura perfeita entre gore e humor negro que não parece ter perdido sua essência, muito menos saiu de moda.

Chegamos aos controles com Evil Dead: The Game em sua edição para PS5 e contamos como os seres do submundo sucumbem às nossas habilidades. Descubra conosco o jogo atraente da Saber Interactive com um preço moderado e multiplataforma.

Em um gênero tão inesgotável quanto sobrevivência, torna-se difícil encontrar uma lufada de ar fresco, por mais Evil Dead: The Game sabe como desafiá-lo, sem torná-lo muito difícil para você, mas o suficiente para criar uma atração que o mantenha na frente da televisão (ou monitor) por muito tempo. No nosso caso, aproveitamos a versão de nova geração para PlayStation 5 (PS5) que parece tão boa quanto se pode esperar do console, em termos de fluidez, interpretação dos cenários e, acima de tudo, tempos de carregamento.

respeitando a saga

Evil Dead: The Game evoca tanto em seus detalhes quanto em seu pano de fundo toda a direção do videogame, representando monstros e personagens que podemos observar ao longo de toda a série de filmes. Mas não para por aí, já que os fãs mais fiéis do gênero e das obras de Sam Raimi terão suas reivindicações satisfeitas, pois muitos dos cenários mais icônicos dos filmes mencionados são fielmente representados.

Por sua vez, o desenvolvimento da ação sintetiza de forma confiável a essência da saga, combinando terror, ação sem quartel e humor "negro". Nesse sentido, ajuda muito que Bruce Campbell (interpretando Ash Williams), assim como outros atores foram capazes de fazer parte do jogo de vídeo sem qualquer tipo de reticência perante um mercado, que por vezes, parece querer absorver precisamente o do cinema.

Claramente o Saber Interactive colocou a carne na grelha com a intenção de homenagear a saga, especialmente em desafios solo.

O detalhe, a inferioridade que sofremos em certos pontos do desenvolvimento da história e da ação, a escassez de recursos e muitos outros elementos, criam uma sensação próxima ao survival horror típico de sagas como Resident Evil, no entanto, se se transformará em frustração e raiva em certas ocasiões. Dada a extrema simplicidade a que muitos videogames são levados hoje, estamos quase confortados ao ver o desafio que Evil Dead: The Game nos coloca nesse sentido.

Supere os desafios apresentados pela versão individual do jogo É decisivo poder obter novos personagens ou elementos que dêem mais sentido à história, por isso é uma opção que não podemos ignorar.

Um online bastante atraente

No modo multiplayer a festa é reduzida, por assim dizer, a combates entre quatro usuários com personagens diferentes, e um Kandarian Demon. O objetivo final será a destruição do Necromnomicon, mas não será possível sem o seguinte:

  • Encontre as três partes do mapa
  • Uma adaga
  • Uma página do Necronomicon

Por tudo isso, teremos que lutar contra hordas, um cenário repleto de personagens cuja única intenção é minar nosso moral, apesar de sua dificuldade acessível e até mesmo momentos em que você simplesmente não tem escolha a não ser fugir como um covarde. Não se preocupe, vai te custar "morrer" várias vezes para entender isso como dizem: O cemitério está cheio de bravos. Às vezes, a estratégia inevitavelmente passará por uma corrida.

Uma vez de posse da adaga, poderemos derrotar os Dark Ones que protegem o "tomo", que iremos destruir uma vez que a horda tenha resistido... Como o faremos? Permanecer um certo tempo em uma posição. Pode parecer fácil se tudo não estiver meticulosamente preparado para você lutar.

Dentro do modo online podemos escolher quatro aulas possíveis, dentro do qual teremos certos personagens da saga. Teremos curandeiros, versões de Ash que reduzem o medo para melhorar nossa resposta e muito mais.

O medo, aliás, é uma mecânica muito interessante que adiciona outra dose de loucura ao jogo. Se passamos muito tempo lutando, fora das fontes de luz, eleA barra de medo dos personagens aumentará e o controle ficará embotado, tornando-os suscetíveis à possessão demoníaca. Não se preocupe, temos várias ferramentas para detê-los, mesmo que o Demônio finalmente tenha assumido nosso parceiro.

jogando como o diabo

A colaboração durante a batalha, a distribuição correta das aulas e o exercício de concatenar ações como se fosse uma dança serão decisivos para o sucesso do jogo.

Além disso, o Kandarian Demon será controlado por outro jogador (rival), cujo objetivo final é proteger o Necronomicon e, se possível, matar todos os personagens "humanos" controlados. Para fazer isso, podemos voar pelo palco, montar armadilhas para eles, possuir elementos do jogo como veículos ou lacaios e muito mais. Desta forma jJogar como o vilão no filme não só faz um pouco mais de sentido, mas também é tremendamente engraçado. 

Opinião do editor

Por outro lado, o jogo sofre por ser repetitivo no modo online no momento, devido à sua configuração e mecânica únicas. Além disso, jogar como o Demônio se torna um pouco mais difícil se quisermos alcançar o sucesso, e a sensação de controle pode ser melhorada, especialmente na experiência de um jogador.

Por outro lado, a adaptação da franquia e proposta como um jogo multiplayer assimétrico é bastante interessante. O jogo tem muito trabalho a fazer, especialmente quando se trata de alimentar mais conteúdo, embora o Sabre Interactive já tenha confirmado seu roteiro, desenvolvimento e atualizações. o preço inicial, a partir de apenas 39,99 euros torna bastante interessante. Você sem dúvida poderá desfrutar de bons jogos com seus amigos, onde a coreografia será decisiva para cumprir os objetivos.


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