O VHS, mais conhecido como "Beta Killer", morreu de velhice. Nesta nota, queremos lembrar aquele cartucho plástico com fita magnética que tantos bons momentos nos deu. A VHS declarou oficialmente sua morte nestes dias com o desaparecimento da última empresa que continuava a fabricar esses fantásticos aparelhos reprodutivos Quem não teve um ou mais em casa? Era o sistema de entretenimento multimídia mais popular da época, e não faltaram filmes para comprar. No entanto, a era digital (primeiro o DVD) e o streaming acabaram matando isso. Descanse em paz o VHS.
A Funai Eletrônicos era uma empresa que comercializava esses aparelhos desde 1983 e oficialmente parou de fazê-lo. Já não é a última empresa no mundo que continuou a fabricar esses dispositivos, acabou. A página web Nikkei informou que a Funai Electronics acaba de finalizar oficialmente a fabricação do mais recente VHS do mercado. Esta empresa fabricava não apenas reprodutores, mas também gravadores. Terceirizado pela Sharp, Tosiba, Denon e Sanyo, marcas populares de VHS da era passada. Esse formato audiovisual há muito é considerado obsoleto, mas ainda havia essa pequena brecha na Funai Eletrônica, empresa japonesa que encerrou a atividade.
Esta empresa fabricou 15 milhões de leitores de VHS anualmente no período mais inclusivo, embora este número tenha sido drasticamente reduzido para 750.000 unidades em 2015 (o que não é tão pouco, o Windows Phone vende o mesmo ou menos). O principal motivo para parar de fabricá-los tem sido a falta de componentes para sua construção. Não negamos que ainda haverá demanda para esses dispositivos, mas teremos que consertar os defeituosos se quisermos continuar jogando VHS em breve. O formato VHS (Video Home System) foi lançado em 1976, de propriedade da JVC, rivalizando com o Betamax da Sony, e se estabeleceu como o formato comercial por autonomia.