Um dos últimos fracassos da empresa sediada em Cupertino está relacionado ao Apple Watch, exatamente com o modelo feito em ouro 18 quilates e que estava disponível a partir de US $ 10.000. Mas o fracasso, além de ser o motivo do preço que reduziu muito as vendas, é que ainda é um dispositivo eletrônico que se torna obsoleto com o tempo, muito pelo contrário do que se, em vez do Apple Watch Edition, investirmos o dinheiro em um Omega, Rolex ou Pathek Phillipe.
Outro dos problemas que enfrentou foi com a legislação de alguns países, entre eles a Espanha, que obriga a empresa a oferecer um certificado de fabricação do dispositivo, que deve ser assinado e carimbado na Europa. Um ano depois de chegar ao mercado, a empresa, vendo todos os problemas que estava tendo, decidiu retirar o aparelho do site e da Apple Store.
O lançamento da segunda germinação serviu à empresa para renovar completamente a linha da Edition, lançando um modelo muito mais barato que os feitos em ouro. A Apple Watch Edition, de momento só existe um modelo, é feito de cerâmica, que é quatro vezes mais resistente do que o aço (embora possa não parecer). Além disso, esse material nunca perde o brilho, como ocorre com o modelo em aço, brilho que pode ser recuperado com o polimento rápido do aparelho.
Em relação aos preços, o novo Apple Watch Edition chega ao mercado com um A caixa de 38 mm por 1.469 euros enquanto o modelo com a caixa de 42 mm estará disponível a partir de 16 de setembro por 1.519 euros. Ambos os modelos serão geridos internamente pela segunda geração que, como informamos ontem, integra um GPS e é resistente à água até 50 metros de profundidade.
O lobby da relojoaria na Europa é muito forte, mas globalmente, tornar-se a segunda marca de relógios mais vendida no mundo não é um fracasso, considerando que foi conseguido com a primeira versão do Apple Watch e sem a atualização esperada para o WatchOS 3, o que muda o "jogo".
Um super sucesso no primeiro metro da corrida.