Call of Duty, desta vez, sim?

Já é costume, nos últimos anos, que nesta fase do mesmo Activision por revelar o que ele tem em mãos com sua saga principal, Call of Duty. E agora, depois de tantos anos e com a qualidade da saga em questão devido a uma superexploração exagerada, este momento é muito importante para uma saga que deve renovar sua proposta, em maior ou menor medida, para evitar que, como acontece com Black Ops 2 e Ghosts, seus números e vendas continuam caindo.

Então, de forma um tanto desorganizada devido aos vazamentos, pudemos saber o que há de novo na saga: Call of Duty: Avançado Guerra Será, como já confirmado, o primeiro Call of Duty desenvolvido inteiramente pela Marreta (estudo que lançou um cabo em Modern Warfare 3 e Black Ops 2) que, ademais, terá tido pela primeira vez um ciclo de desenvolvimento de três anos em comparação com os dois habituais na saga durante todos esses anos.

Guerra avançada

E sim, o título não cheira exatamente a seiva renovada, pois além de revolucionar a franquia, foi um pouco à frente no tempo para mudar Modern Warfare para Advanced Warfare que nos levará ao ano de 2054 envolvidos em conflitos políticos com Kevin Spacey, um dos melhores atores da cena atual, como protagonista de seu modo de história.

Mas além de um modo de pipoca e campanha frenética, como de costume, o que interessa a todos os fãs de Call of Duty é sua seção multijogador. E é então que, por enquanto, temos que nos basear em suposições como vimos: exoesqueletos, armas com munição a laser, barreiras desdobráveis, saltos com propulsão, luvas de "escalada" e assim por diante. Como sempre, não sabemos quanto do que é visto na campanha será transferido para o multiplayer, mas, pelo menos, uma proposta em um futuro próximo pode dar muito jogo quando se trata de introduzir novas mecânicas e gadgets para usar.

Mas antes de pensar sobre o que encontraremos no aspecto multiplayer da franquia, devemos nos concentrar no aspecto técnico desta Guerra Avançada. Activision e Infinity Ward repetiram ad nauseam o fato de Call of Duty: Ghosts fazer uso de um motor gráfico totalmente novo programado do zero, mas que, mais tarde, ficou claro que era uma modificação do anterior, uma mera reforma de um motor com cerca de uma década de vida.

guerra avançada

Com a primeira imagem filtrada do Advanced Warfare, pudemos ver que a modelagem dos soldados, pelo menos, ficou muito proeminente e deixou para trás o que foi visto em Ghosts. Agora, depois de ver o trailer oficial, fica claro que apesar de haver um salto gráfico notável, a sensação que fica é a de não ser mais que outra atualização do motor clássico. E são aquelas cenas que sem dúvida chamam a atenção e se destacam (close-ups, o acidente na estrada, etc.) se misturam a outras (explosões ou cenas de gameplay) que parecem ter sido vistas milhões de vezes.

Se uma coisa é certa, por outro lado, é que à medida que notícias e rumores nascem sobre um novo Call of Duty, uma enorme massa crítica se levanta contra o que quer que essa informação diga. E não foi diferente com esta edição: basta passar por fóruns de opinião, redes sociais e seções de comentários de diferentes sites para verificar se a recepção tem sido majoritariamente negativa. Mas, por outro lado, minha opinião sobre a saga deu, a priori, um giro positivo.

Depois do excelente e para mim o melhor FPS da história, Call of Duty 4: Modern Warfare, veio uma série de títulos que, aproveitando a atração e o nome, não envolveram, em nenhum momento, saltos jogáveis ​​ou técnicos apreciáveis, mas que , pelo contrário, venderam milhões e milhões sem problemas. Black Ops 2, por outro lado, veio para variar o cenário, levando-o para um futuro próximo (mais próximo do Advanced Warfare) e também da Treyarch eles apostaram fortemente em um componente multiplayer que oferecia mapas soberbamente desenhados e armas tão variadas também equilibrado.

guerra avançada 2

E então veio Ghosts: um título que, como já dissemos, arruinou tudo que avançava em Black Ops 2 da Treyarch e mudou a essência de Call of Duty, colocando-nos em mapas enormes e anódinos sem oferecer nenhum tipo de adição que aumentasse a atraente entrega . Por isso acredito que a conjunção de um novo estudo, um maior tempo de desenvolvimento e uma nova era pode ser a chave para revitalizar uma saga que já está estagnada há muito tempo. Resta saber se neste domingo o que resta a ser revelado pela Activision e, também, Game Informer, nos deixa uma visão mais clara do que podemos encontrar no novo título que chegará em Novembro 4.

Eu era um jogador ávido que depois de centenas de horas (literalmente) não se cansou de jogar o primeiro Modern Warfare, mas viu como aquele "algo" que o FPS tinha e que dezenas de estúdios imitaram durante a geração passada desapareceu progressivamente, mesmo oferecendo preços baratos experiências como Call of Duty: Ghosts. Por isso, e como jogador que não se aproxima de nada, acredito que uma lufada de ar fresco que faça de Call of Duty mais uma vez uma franquia de referência em termos de qualidade, para além das vendas, faz bem a todos.

A estratégia do Sledgehammer é clara. Agora só precisamos ver em que medida o que foi revelado influencia e desempenha um papel fundamental no núcleo de Call of Duty: seu multiplayer. Isso e quando pudermos ver mais; Baseando-se no pano de fundo, as primeiras informações reveladas incidirão no modo campanha para, daqui a alguns meses, focar no seu multijogador. Você confia no novo Call of Duty?


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