Eles criam um chip capaz de armazenar e processar dados no mesmo lugar

Chip ReRAM

Um dos grandes gargalos da computação em particular e da tecnologia em geral reside na necessidade de que hoje em dia qualquer dispositivo eletrônico tem que transportar dados da memória não volátil ou armazenamento para a RAM para que posteriormente os pacotes necessários ao processamento da informação sejam transferidos para o processador que mais tarde os retornará à RAM e, quando não forem mais necessários, à ROM.

Como podem ver, é uma passagem constante de informação de um site para outro que, embora pareça não levar tempo, muito tempo à escala informática e, por isso, não nos deve surpreender se nos encontrarmos equipas de investigadores que hoje em dia hoje trabalham nesta área procurando, na medida do possível, que estes tempos sejam reduzidos ao máximo. Com isso em mente, hoje quero apresentar a vocês a ideia por trás do chip ReRAM o RAM resistiva.

Graças ao ReRAM, volumes muito maiores de dados podem ser processados ​​em menos tempo.

Basicamente e sem ir muito fundo, o que se conseguiu é unificar em um único chip uma memória DRAM com um processador. Graças a isso, o tamanho pode ser reduzido consideravelmente, a potência aumentada e até mesmo essas memórias podem se tornar muito mais eficientes em termos de energia. Como você pode ver, praticamente todos podem se beneficiar desse avanço, desde o consumidor local até o setor empresarial onde cada minuto pode custar muito caro.

Como declarado Rainer Weser, pesquisadora responsável pelo desenvolvimento deste projeto e doutora em Universidade de Aachen (Alemanha):

Esses dispositivos são eficientes em termos de energia, rápidos e podem ser miniaturizados. Usá-los não apenas para armazenar dados, mas também para computação abre um novo horizonte para um uso muito mais eficaz da informação em tecnologia.

No momento, estamos apenas falando de um trabalho que funciona perfeitamente em nível de laboratório, agora temos que obter financiamento para criar os primeiros protótipos de teste e torná-los capazes de processar volumes muito maiores de informações em diferentes formatos.

Mais informação: Novo Atlas


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  1.   Rodrigo Heredia dito

    Bem, o cérebro sim.

  2.   Gemma Lopez dito

    Teremos que fazer testes, para realmente ver seu desempenho, claro que dizem que ainda é um protótipo de laboratório nada mais, mas que legal ?????? Estamos no bom caminho !!!