Microsoft aposta em chips FPGA para seus supercomputadores

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Durante esta semana a Microsoft acaba de anunciar que, como outras grandes multinacionais, a empresa também tem um projeto em andamento onde busca literalmente criar servidores personalizados com o qual ganhar eficiência e acima de tudo poder. Isso é mais ou menos o que eles prometem em Projeto Catapulta embora com uma diferença mais do que interessante, visto que, enquanto empresas renomadas que já percorreram esse caminho como Google, Facebook ou mesmo Amazon apostam em chips convencionais, na Microsoft fornecerão aos seus servidores chips FPGA programáveis.

Basicamente, o que a Microsoft está tentando fazer é crie seus próprios servidores equipando-os com chips FPGA programáveis o que lhes confere a propriedade de se adaptarem muito melhor e de forma muito mais potente a diferentes ambientes e cenários. Graças à Microsoft, esta tecnologia encontrou o suporte necessário para continuar a desenvolver-se, não é à toa que parece ideal para uma empresa que praticamente tem baseado todo o seu negócio nos serviços na nuvem e, para prestar este serviço, conforme indicado, o melhor é têm servidores que são especialmente versáteis, poderosos e acima de tudo eficientes.

O ás da Microsoft pode estar nos chips FPGA de seus servidores.

Com base nas declarações dos responsáveis ​​por este projeto, os chips FPGA não pareciam, a princípio, uma alternativa válida, embora, após trabalhar com eles, a equipe tenha conseguido demonstrar que esta tecnologia era muito mais promissor do que pode parecer à primeira vista, especialmente porque esses chips especializados podem ser reprogramados a qualquer momento, adaptando-se assim a novas cargas de trabalho e novas necessidades.

Um exemplo muito claro do que esta classe de servidores pode oferecer é que eles são responsáveis ​​por fazer uma pesquisa no Bing tão rápida. Durante os primeiros testes dessa tecnologia, algoritmos de aprendizado de máquina tornaram o Bing 100 vezes mais rápido do que usar servidores com chips genéricos.

Tamanha é a projeção desta tecnologia que, segundo os responsáveis ​​por este projeto, cada novo servidor Microsoft incluirá um FPGAAinda hoje estão trabalhando na integração desses servidores dedicados aos seus desenvolvimentos em inteligência artificial. Como um detalhe final, diga a você que esses chips vêm de Altera E precisamente, a decisão que a Intel tomou em 2015 de comprar a Altera foi promovida principalmente para atender às necessidades da Microsoft.


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